29 de nov. de 2009

A casa nova do meu pai

Bom pessoal, estou meio que "assustada" com o número de coisas que estão acontecendo comigo, pois é sempre assim... a gente nunca acha que um dia será com a gente né? Mas hoje até mesmo eu não acredito nas coisas que acontecem comigo!

Mas então... vamos pro relato:

O meu pai, que é separado da minha mãe, e tem uma namorada, que tem 2 filhos (rsrs), alugou uma casa há uns 2 meses mais ou menos, mas só passou a morar lá faz umas 3 semanas. Ele então me levou lá de tardinha para eu conhecer apenas, e nada de "anormal" aconteceu. Depois de um mês mais ou menos a casa estava pronta para ser usada!

Era um fim de semana, ele me buscou na escola e eu almocei lá! De tardinha fizemos pipoca, vimos uns filmes... essas coisas. Daí então eu fui no banheiro para fazer xixi (kk), entrei, fechei a porta, e fiz o que eu fui lá pra fazer... e nesse momento eu senti uma sensação HORRÍVEL de como se alguém estivesse me olhando pela cortina do box, e assim... o box não é grande! Mas dá para fechar o ralo e encher boa parte dele... enfim. A sensação estava tão horrível que eu me vesti rapidinho e saí correndo de lá!

Passaram-se as horas e fomos todos dormir, já era umas 23:40, por aí. Bom, tem uma beliche e uma caminha de solteiro no "nosso" quarto, então eu dormi na parte de baixo, um guri (12 anos) dormiu na parte de cima e o outro guri (6 anos) dormiu na de solteiro, pois ele poderia cair lá de cima dormindo, então a mãe dele o colocou naquela cama perto de mim, pois se ele quisesse algo de noite, ele me acordava!

Acordei com o menorzinho gritando histericamente dizendo que tinha alguém "ali" olhando ele dormir, então eu acendi a luz rapidinho, acordei o maior, e é claro, não tinha ninguém ali! Chamei meu pai e ele ficou estressado, falando que acordou ele atoa, que ele só tinha sonhado, essas coisas né (típico), e todos foram dormir de novo, mas o menor foi dormir com a mãe dele.

Mas eu não consegui dormir. Mas juro que tinha esquecido completamente o que eu senti no banheiro. Então fui tomar um copo d'água na cozinha e fui no banheiro, só pra lavar o rosto. E senti aquela sensação ruim de novo, então voltei e fui dormir.

Fiquei acordada a noite inteira, ouvindo música pra distrair, e quando deu umas 04:20 mais ou menos, ouvi meu pai levantar para ir trabalhar, pois ele saía às 05:00 todo sábado, então decidi levantar também, pois ele poderia aproveitar e me deixar logo em casa. Então fui pro BENDITO banheiro tomar banho.

Tampei o ralo e deixei o box "encher" um pouco, enquanto prendia o cabelo e coloquei a prancha pra esquentar. Então depois eu entrei e comecei a tomar banho normal, mas aquela droga de sensação voltou de novo, e ficava mais forte a cada instante, então eu me apressei o máximo possível e fui me secar. Fui colocando a roupa e olhando pra todos os cantos do banheiro.

Depois de vestida eu fui pegar a prancha e ao olhar pro espelho eu vi um homem alto atrás de mim (sei que era alto porque era maior que eu) me olhando "dentro dos olhos"!!! Nessa hora eu gritei e tropecei no azulejo do box, jogando a prancha pra cima de mim! Ela então caiu na minha coxa e me deixou uma queimadura até hoje! Nessa hora o homem sumiu e meu pai então entrou desesperado no banheiro perguntando o que tinha acontecido, e eu chorando disse que queria ir embora dali.

Bom... meu pai hoje não mora mais lá! Mas também não procurei saber quem era aquele homem! Só não quero o ver nunca mais!

Relato

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EQM - Imagens que assustam

No meu último relato escrevi sobre EQM e as experiências narradas por algumas pessoas com quem estive e puderam vivenciá-la. Entretanto, propositalmente, omiti alguns relatos que julguei que poderiam parecer algum tipo de provocação ou superstição dos experimentadores. Mas, depois de acompanhar alguns novos relatos aqui postados, entendi que talvez fosse prudente narrar tais experiências para que os leitores pudessem cada qual tirar sua própria conclusão. Desde já afirmo que o que transcrevo são experiências alheias e, como tais, sujeitas a interpretações variáveis e subjetivas próprias do universo cultural e emocional de cada um.

Alguns depoimentos que soaram assustadores a estas pessoas vieram de experimentadores da EQM cuja formação cultural e religiosa aproximavam-se daquilo que podemos chamar de radicais: materialistas abnegados, céticos contumazes para com as coisas espirituais, ateus, evangélicos com alta dose de preconceito religioso, homofóbicos, enfim, aqueles que tinham como base cultural a sua própria compreensão e nada mais.

Detalhe: digo que foi uma observação minha - e foi - mas pude notar, em pesquisas da literatura sobre o tema, que há coincidência entre estes relatos assustadores e tais perfis sociais não só no Brasil, mas em todo o mundo.

A sensação que se tem, ou que eu tive, é a de que quando se abre uma fresta involuntária para a espiritualidade, os cegos de outras questões espirituais são bombardeados com uma carga tal de efeito contrário à sua crença de modo a fazê-lo alterar seu ponto de vista. Como assim? Imagina: voce, ao deixar o mundo espiritual e vir para o ambiente dos chamados "vivos", sai com determinada missão específica. Ela, a missão, se perde por alguma razão alheia a sua vontade inicial: ambiente social, companhia, berço familiar, o acaso da vida. Vivido o EQM, a espiritualidade usa de meios radicais para fazê-lo reatar com os princípios traçados lá atrás. O que, em alguns casos, vi acontecer.

Uma das imagens mais comuns que ouvi dos vivenciadores de EQM que tinham o perfil do ceticismo/ateísimo foi o de se deparar com figuras horrendas, as quais poderíamos simplesmente chamar de diabólicas: imagens desfiguradas, ameaçadoras, fétidas e repulsivas. As pessoas sentiam-se como que sugadas por uma energia maligna que parecia querer absorvê-la e levá-la para um lugar sabidamente hostil. Ela, no entanto, era resgatada e enfim refazia o laço de compromisso estabelecido antes da viagem ao mundo físico. O resgate acontecia quando em meio a um inferno de Dante: quente, assustador, pavoroso, interminável, surgia algum parente já falecido, ou um personagem familiar, explicava as regras da vida (ou vidas) e a fazia retornar. Muitas vezes ela via o médico, no seu retorno, dizendo que havia retomado o batimento cardíaco.

Um homem narrou que enquanto recuperava-se de uma cirurgia cardíaca, em uma UTI hospitalar, viu sair, dos cantos das paredes do teto do quarto, imagens assustadorea, de forma física indefinida, que voavam na sua direção como a querer sugar sua energia. Eram, segundo ele, vampiros na sua forma física e cor.(escuros e com dentes enormes) Ele, entubado, não conseguia gritar ou pedir socorro. Foi a aceleração do seu batimento cardíaco que chamou a atenção de médicos que o fizeram dormir através de uma injeção de calmante.

Uma outra mulher, ao entrar em um hospital da rede pública depois de um acidente, viu cuma espécie de corredor polonês na entrada do hospital. As duas filas eram formadas por figuras gigantes em forma de morcego. Segundo ela, eles abriam suas asas e abraçavam as pessoas que passavam pelo corredor. Principalmente os masis doentes. E este abraço era um ponto de sucção de energia porque o paciente ficava ainda mais moribundo após ser sugado.

Este relato coincide com algumas crenças religiosas que acreditam ser as redes hospitalares e também prisões lugares de grande concentração de seres que vampirizam vivos.

Ela, uma pessoa espirtualizada, disse que viu os seres em forma de morcegos ameaça-la, mas não atacá-la como fez aos demais. Tais seres, afirmou ela, sabiam que ela andava em boa companhia espiritual. Tratava-se de uma evangélica de igreja tradicional extremamente cordata. Até aquele momento ela não acreditava em vida após a morte ou mesmo no sobrenatural.

Um dos relatos mais impressionantes ouvi foi de uma mulher que tentou o suicídio e, num estágio avançado do que seria o seu encaminhamento para a morte, viu-se rodeada por dezenas de pessoas as quais sabia que também haviam cometido o suicídio. Tais espiritos, sofridos, relatavam o quanto era doloroso o seu processo de morte e o arrependimento pela decisão. Diziam ainda que ao contrário do que pensavam o suicídio não traria paz, mas apenas amplificaria seu sofrimento físico e também espiritual. Tal mulher pode retornar, claro, posto que falou comigo, e passou a fazer um amplo trabalho social para acolher potenciais vítimas de suicídio.

Estes relatos que repasso agora foram usados em um programa de TV. Outros, por serem mais impressionantes, foram preservados. Mas quem quiser se aprofundar sobre o tema já há uma vasta literatura sobre EQM ou Experiência Negativa de Quase Morte.

25 de nov. de 2009

O bom humor e o computador

Como não poderia ser diferente, sempre se encontram frases bem humoradas sobre qualquer tema, e os computadores têm uma série delas.

"Se não der certo da primeira vez, chame de versão 1.0."

"Algumas coisas o homem nunca deverá saber. Para todas as outras, há o Google."

"Homens são de Marte, mulheres são de Vênus e computadores são do inferno."

"Supercomputador: como se chamava antes de você comprar um."

"Seja legal com os geeks na escola, pois você pode trabalhar para um quando adulto."

"Programadores são ferramentas para converter cafeína em código."

"Hardware é a parte de um computador que você chuta; Software é a parte que você xinga."

"Depois de olhar tanto para o monitor, pense em um livro como screensaver para o cérebro."

"Colocar um computador na frente de uma criança esperando que ela aprenda é como colocar um livro debaixo do travesseiro dela, só que mais caro."

"Em Deus acreditamos, em todos os outros a gente passa o antivírus."

"Uma imagem vale mais do que mil palavras, mas ocupa 3 mil vezes mais espaço em disco."

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21 de nov. de 2009

Noite de Horror

Eu nunca durmo no escuro, esse medo tenho desde pequena, mas ficou bem mais forte depois desse acontecimento. Não me lembro ao certo, pois era pequena, mas vou contar tudo o que lembro, que pesquisei e descobri sobre “aquilo” que me perseguia naquela noite.

Eu fui dormir, tudo estava aparentemente normal. No meio da noite eu levanto na escuridão. Fico perdida. Parece até que não decorei as paredes da minha casa, do meu quarto, pois não as acho onde sempre estiveram. Então, batendo nas paredes, vou tentando achar a “luz”. Não encontrei nenhum interruptor. Começo a ficar desesperada, pois tenho pânico de escuro.

De repente percebo que “algo” me persegue, acredito que voando pelo teto. Percebi porque mesmo na escuridão sua capa era bem mais escura do que o próprio escuro. Eu não via seu rosto, nem queria, parecia mais um tecido negro que voava atrás de mim.

Eu ainda procurava a luz, só que agora ainda mais desesperada. As paredes haviam mudado de lugar, qualquer lado que eu corria havia uma parede, sem saída. Corri pro quarto da minha mãe, ele me perseguia.

O quarto da minha mãe é uma suíte, e tem uma escada caracol que vai direto para a sala. Corri para lá, à procura dessa bendita escada, não a encontrava, quando corri para o lado do banheiro, ele mais do que rápido, na velocidade de um piscar de olhos veio atrás de mim e parou à minhas costas. Eu gelei, mas não paralisei. Entrei dentro da banheira da minha mãe para que quando ele viesse eu o veria de frente, ainda mais porque ele voava pelo teto. Fiquei ali deitada, olhando para o teto. Ele não veio. Então levantei, fui no quarto... de repente vi que uma coluna de concreto se formou no meio do quarto. Ia caminhando quando dessas colunas saíram duas paredes. Eu estava encurralada. Procurava a escada, encontrei a porta para o corredor. Corri, ele me perseguia, parecia querer me encurralar. Mas o que ele queria?

Ele sumiu? Não. Mais apavorada do que nunca, não conseguia respirar, havia chegado onde ele queria, estava encurralada. A única saída seria gritar por ajuda... Comecei a gritar: "Socorro! Mãe!!! Vanessa!!! (minha irmã) A luz, por favor, a luz!!!" Eu batia na parede, precisava de uma porta. Ele vinha... Até que alguém pegou na minha mão e a colocou no interruptor de luz, dizendo:

"TOMA A LUZ!"

Quando vi a luz percebi que eu batia na porta, a um palmo do interruptor. Foi minha irmã que me ajudou. Ela tem o sono mega pesado, percebi que meus gritos de pavor foram tão altos que consegui acordá-la. Ela ainda me chamou de doida. Eu pensava que era um sonho, que eu estava doida, até que percebi os sinais... Eu estava “molhada” por ter entrado na banheira, eu estava “suada” de tanto correr. Quando voltei pra minha cama não desliguei a luz, e fiquei olhando pro teto e pra porta até adormecer.

Desde então, passava a dormir somente no quarto do meu irmão, que tem bi cama. Foi difícil. Até hoje só consigo dormir no escuro se eu estiver com muito sono, muito mesmo. A maior seqüela do pânico noturno foi a claustrofobia que eu tenho no escuro, eu fico gelada, suo muito, a ponto de ficar molhada, e não sinto nada, nem a cama, é como se estivesse flutuando, privada de tocar no chão. É como se o escuro fosse me engolir, tudo a minha volta vira formas monstruosas. Horrível!

Agora vou lhes esclarecer. Por muito tempo ignorei esse fato, mas agora que cresci tenho autonomia para pesquisar e conheço muito sobre o SOBRENATURAL, no geral. Com meu conhecimento atual resolvi esclarecer o que era “aquilo”. Estava assistindo o seriado “Supernatural”, o qual vejo todos os dias. No episódio que assisti falava de uma criatura chamada Striga. Percebi alguma semelhança com alguma coisa... Dias depois comentei com minha amiga mediadora sobre o episódio. Fomos pesquisar. Aí me lembrei desse fato na minha vida e de como era a criatura... Pesquisando sobre os Strigas, percebi que só podia ser uma dessas criaturas que me perseguiu naquele tormentoso dia.

Segundo minhas pesquisas: Striga, ou Strix (latim), são demônios vampíricos voadores, que se alimentam do Spiritus Vittae das pessoas. Ele normalmente trabalha com crianças e irmãos. Ele toma a forma de um humano, normalmente frágil, velhinha, etc. Para saber se uma pessoa é uma Striga, é preciso colocar uma cruz feita com ossos de porco na sua porta, se ela for uma delas, não poderá sair. Ou também, seguir a suspeita, por que depois de se alimentarem elas tem que vomitar o sangue de sua vítima. O pior é que segundo a lenda, um Striga não é vulnerável a nenhuma força humana ou divina, só fica fraco quando se alimenta.

Perceba as semelhanças: eu era criança e tenho um irmão dois anos mais novo que eu. O grande problema é que normalmente vemos o sobrenatural à nossa frente, mas ignoramos. Assim como o menino do episódio disse que havia visto o Striga entrando pela janela, mas fechou os olhos e voltou a dormir, pois pensou que era um pesadelo. Nesse momento, Sam (Samuel Winchester) disse algo muito correto: "A maioria das vezes o que vemos não são pesadelos."

Isso é passado. Não peço que acreditem. Nem eu acredito plenamente nisso, só queria compartilhar essa minha experiência com vocês, leitores do site...Tenho mais um monte de histórias verdadeiras, história do passado da minha família, história de amigos... Histórias macabras.

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14 de nov. de 2009

Fantasma: você acredita nisso?

Na Marie Claire Austrália, uma jornalista afirma que sua casa foi mal assombrada.

A jornalista Kylie Millier morou durante quatro anos num apartamento térreo em Melbourne, na Austrália e nunca teve problemas.

Mas de repente, sem nenhum aviso, coisas estranhas começaram a acontecer. “As luzes se acendiam do nada, os lustres explodiam quando eu voltava da rua.

Comecei a me sentir inquieta quando me vestia e um dia me senti tão desconfortável que dormi de roupa”, diz ela.

Mas o pior momento foi quando, certa noite, ela sentiu alguém pular na cama e gritar no seu ouvido. “Embora os eventos fossem diferentes, sentia a presença de um homem em casa.

Mas, descrente, achei que era um terrível pesadelo”, afirma ela. “Minha irmã pediu para que eu ficar na casa dela, mas eu não queria fugir – queria uma explicação”.

Após algumas semanas cheias de “noites de terror”, ela resolveu consultar uma psicóloga – que afirmou que não, Kylie não estava louca. “Resolvi chamar um padre.

Ele só me disse: ‘Deus triunfa sobre o mal’. Não mencionou exorcismo e achei bobagem perguntar”.

No entanto, ela começou a conversar com amigos próximos, até que uma deles indicou Maria Last, uma física e médium irlandesa radicada na Austrália. Kylie ligou, contou o que estava acontecendo e dois dias depois Maria foi até lá.

Logo de cara, perguntou em quais cômodos havia mais problemas. Kylie não hesitou: no quarto e no escritório.

Logo que chegou ali, Maria anunciou: “Eis aqui nosso algoz!” E começou a falar – aparentemente - com o quarto vazio.

Disse que seu interlocutor era um rapaz chamado Jim, que ficou aleijado por um problema de saúde. Ele se apaixonou por Kylie durante um “open house” que ela fez e ficou com ela desde então.

“Durante meia-hora, Jim deu detalhes de minha vida que Maria jamais saberia: o jeito que leio alto enquanto escrevo e minha frustração pelo problema de saúde que me impede de correr”, diz a jornalista.

Depois de uma longa conversa, Maria convenceu Jim a “ir em direção da luz” – ele iria em companhia do tio, que apareceu para levá-lo.

Mas a história não termina aí. Maria não acreditou que a energia jovial do Jim fosse responsável pela presença assustadora que Kylie sentia.

Com um pêndulo de cristal, a médium entrou no quarto e de repente ela começou a falar novamente. Só que dessa vez de um jeito mais duro. Era outro rapaz, um mau caráter na vida – e depois dela.

“Ele disse que me seguiu quando me viu na rua em companhia de um casal de amigos, havia alguns meses. E estava orgulhoso por me assustar na cama.

Depois de alguns minutos de conversa, ‘ele’ começou a dar detalhes do que eu fazia no banheiro, no quarto e eu decidi não ouvir mais nada.

Só queria que fosse embora”, conta Kyeli. Maria fez um esforço para que isso acontecesse e precisou de ajuda de outros espíritos para convencê-lo a ir.

“Mas em seguida, a casa ficou com outra energia e o pêndulo acusou que não havia mais nada errado”.

Kyeli afirma ter aprendido muito com isso, leu livros sobre espiritualidade e, sob orientação de Maria, passou a prestar atenção no seu “sexto sentido”.

A história de Kyeli é bem interessante e, quem quiser, pode conferir detalhes no site da Marie Claire australiana.

A jornalista Kylie Millier na casa assombrada

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Ele é de borracha ?



Esse dai aguenta vio ...

11 de nov. de 2009

A garota queimada

Eu tinha ido à casa de um amigo fazer um trabalho. Fui embora só de noite, devia ser umas 10 horas mais ou menos.

Em vez de voltar pela avenida como é de meu costume, resolvi voltar pelos becos que tem entre as casas do bairro. O único problema é que eu me perdi no meio daquilo e não tinha ninguém para eu pedir informações ou coisa do tipo.

Estava começando a ficar nervoso quando ouvi uma voz feminina. Para minha surpresa era uma garota! Tinha cabelo preto com rabo de cavalo, pele clara, meio baixa e aparentava ter uns 14 anos.

Ela disse para mim:

- Olá, Giovani.

Nem preciso descrever como fiquei surpreso quando ela disse meu nome. Eu nunca tinha visto ela na vida.

A primeira coisa que perguntei foi como ela sabia meu nome. A resposta foi: "Eu sempre te conheci, sempre estou perto de você".

Perguntei qual era seu nome, mas ela apenas desviou do assunto dizendo que ia me ajudar a sair dali, porém quando nós saíssemos de lá eu deveria ir embora com ela.

Eu agradeci a ajuda, mas não iria com ela porque já estava tarde. A cara que ela fez foi uma mistura de raiva e frustração. Apenas me encarava, quase chorando. Tentei acalmá-la, mas minhas palavras foram interrompidas no momento que eu notei que ela estava sentindo dor. Tanta dor que ajoelhou-se e pôs a cabeça entre as mãos.

Comecei a me aproximar, senti um calor que vinha dela, um calor crescente. Foi nesse momento que fiquei paralisado...

Uma marca de queimadura muito pequena apareceu no rosto dela, em seguida aquilo começou a aumentar e em pouco tempo o corpo todo dela ficou queimado! Queimaduras bem graves, pois sua pele estava toda coberta de cascas e sangue escorria delas enquanto ela tremia ou se mexia.

A garota se levantou e começou a andar em minha direção chorando lágrimas que ficaram com um tom avermelhado.

Comecei a me afastar, o calor aumentava, já estava todo suado. Nesse momento corri o mais rápido que pude até sair na rua. Olhei para trás e não a vi. Foi um alívio...

Cheguei em casa, tomei um banho e tentei dormir, mas não consegui, pois ainda a ouvia chamando meu nome.

Hoje voltei no local onde a encontrei, mas não achei nada de anormal.

Fato contado por uma pessoa

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10 de nov. de 2009

Nomes Estranho

Abaixo, estão relacionados alguns nomes estranhos de pessoas, registrados em cartórios de todo o Brasil. O objetivo não é de ridicularizar ninguém, mas sim de trazer uma pequena amostra da criatividade do povo brasileiro. Os nomes foram coletados a partir de listas públicas, como uma relação de segurados com nomes estranhos divulgada pelo extinto INPS na década de 80, e pesquisas em cartórios realizadas por autores de livros especializados. Vejamos os Nomes !

Abrilina Décima Nona Caçapavana Piratininga de Almeida
Acheropita Papazone
Adalgamir Marge
Adegesto Pataca
Adoração Arabites
Aeronauta Barata
Agrícola Beterraba Areia
Agrícola da Terra Fonseca
Alce Barbuda
Aldegunda Carames More
Aleluia Sarango
Alfredo Prazeirozo Texugueiro
Alma de Vera
Amado Amoroso
Amável Pinto
Amazonas Rio do Brasil Pimpão
América do Sul Brasil de Santana
Amin Amou Amado
Amor de Deus Rosales Brasil (feminino)
Anatalino Reguete
Antônio Americano do Brasil Mineiro
Antonio Buceta Agudim
Antonio Camisão
Antonio Dodói
Antonio Manso Pacífico de Oliveira Sossegado
Antonio Melhorança
Antônio Morrendo das Dores
Antonio Noites e Dias
Antônio P. Testa
Antonio Pechincha
Antônio Querido Fracasso
Antonio Treze de Junho de Mil Novecentos e Dezessete
Antônio Veado Prematuro
Apurinã da Floresta Brasileira
Araci do Precioso Sangue
Argentino Argenta
Aricléia Café Chá
Armando Nascimento de Jesus
Arquiteclínio Petrocoquínio de Andrade
Asteróide Silverio
Ava Gina (em homenagem a Ava Gardner e Gina Lolobrigida)
Bananéia Oliveira de Deus
Bandeirante do Brasil Paulistano
Barrigudinha Seleida
Bende Sande Branquinho Maracajá
Benedito Autor da Purificação
Benedito Camurça Aveludado
Benedito Frôscolo Jovino de Almeida Aimbaré Militão de Souza
Baruel de Itaparica Boré Fomi de Tucunduvá
Benigna Jarra
Benvindo Viola
Bispo de Paris
Bizarro Assada
Boaventura Torrada
Bom Filho Persegonha
Brandamente Brasil
Brasil Washington C. A. Júnior
Brígida de Samora Mora
Belderagas Piruégas de
Alfim Cerqueira Borges Cabral
Bucetildes (chamada, pelos familiares, de Dona Tide)
Cafiaspirina Cruz
Capote Valente e Marimbondo da Trindade
Caius Marcius Africanus
Carabino Tiro Certo
Carlos Alberto Santíssimo Sacramento
Cantinho da Vila Alencar da Corte Real Sampaio
Carneiro de Souza e Faro
Caso Raro Yamada
Céu Azul do Sol Poente
Chananeco Vargas da Silva
Chevrolet da Silva Ford
Cincero do Nascimento
Cinconegue Washington Matos
Clarisbadeu Braz da Silva
Colapso Cardíaco da Silva
Comigo é Nove na Garrucha Trouxada
Confessoura Dornelles
Crisoprasso Compasso
Danúbio Tarada Duarte
Darcília Abraços
Carvalho Santinho
Deus Magda Silva
Deus É Infinitamente Misericordioso
Deusarina Venus de Milo
Dezêncio Feverêncio de Oitenta e Cinco
Dignatario da Ordem Imperial do Cruzeiro
Dilke de La Roque Pinho
Disney Chaplin Milhomem de Souza
Dolores Fuertes de Barriga
Dosolina Piroca Tazinasso
Drágica Broko
Ernesto Segundo da Família Lima
Esdras Esdron Eustaquio Obirapitanga
Esparadrapo Clemente de Sá
Espere em Deus Mateus
Estácio Ponta Fina Amolador
Éter Sulfúrico Amazonino Rios (socorro...)
Excelsa Teresinha do Menino Jesus da Costa e Silva
Faraó do Egito Sousa
Fedir Lenho
Felicidade do Lar Brasileiro
Finólila Piaubilina
Flávio Cavalcante Rei da Televisão
Francisco Notório Milhão
Francisco Zebedeu Sanguessuga
Francisoreia Doroteia Dorida
Fridundino Eulâmpio
Gigle Catabriga
Graciosa Rodela D'alho
Heubler Janota
Hidráulico Oliveira
Himineu Casamenticio das Dores Conjugais
Holofontina Fufucas
Homem Bom da Cunha Souto Maior
Horinando Pedroso Ramos
Hugo Madeira de Lei Aroeiro
Hypotenusa Pereira
Ilegível Inilegível
Inocêncio Coitadinho
Isabel Defensora de Jesus
Izabel Rainha de Portugal
Janeiro Fevereiro de Março Abril
João Bispo de Roma
João Cara de José
João Cólica
João da Mesma Data
João de Deus Fundador do Colto
João Meias de Golveias
João Pensa Bem
João Sem Sobrenome
Joaquim Pinto Molhadinho
José Amâncio e Seus Trinta e Nove
José Casou de Calças Curtas
José Catarrinho
José Machuca
José Maria Guardanapo
José Padre Nosso
José Teodoro Pinto Tapado
José Xixi
Jovelina Ó Rosa Cheirosa
Jotacá Dois Mil e Um Juana Mula
Júlio Santos Pé-Curto
Justiça Maria de Jesus
Lança Perfume Rodometálico de Andrade
Leão Rolando Pedreira
Leda Prazeres Amante
Letsgo Daqui (let's go)
Liberdade Igualdade
Fraternidade Nova York Rocha
Libertino Africano Nobre
Lindulfo Celidonio Calafange de Tefé
Lynildes Carapunfada Dores Fígado
Magnésia Bisurada do Patrocínio
Manganês Manganésfero Nacional
Manolo Porras y Porras
Manoel de Hora Pontual
Manoel Sovaco de Gambar
Manuel Sola de Sá Pato
Manuelina Terebentina
Capitulina de Jesus Amor Divino
Marciano Verdinho das Antenas Longas
Maria Constança Dores Pança
Maria Cristina do Pinto
Magro Maria da Cruz Rachadinho
Maria da Segunda Distração
Maria de Seu Pereira
Maria Felicidade
Maria Humilde
Maria Máquina
Maria Panela
Maria Passa Cantando
Maria Privada de Jesus
Maria Tributina Prostituta Cataerva
Maria-você-me-mata
Mário de Seu Pereira
Meirelaz Assunção
Mijardina Pinto
Mimaré Índio Brazileiro de Campos
Ministéio Salgado
Naida Navinda Navolta Pereira
Napoleão Estado do Pernambuco
Napoleão Sem Medo e Sem Mácula
Natal Carnaval
Natanael Gosmoguete de Souza
Necrotério Pereira da Silva
Novelo Fedelo
Oceano Atlântico Linhares
Olinda Barba de Jesus
Orlando Modesto Pinto
Orquerio Cassapietra
Otávio Bundasseca
Pacífico Armando Guerra
Padre Filho do Espírito Santo Amém
Pália Pélia Pólia Púlia dos Guimarães Peixoto
Paranahyba Pirapitinga Santana
Penha Pedrinha Bonitinha da Silva
Percilina Pretextata
Predileta Protestante
Peta Perpétua de Ceceta
Placenta Maricórnia da Letra Pi
Plácido e Seus Companheiros
Pombinha Guerreira Martins
Primeira Delícia Figueiredo Azevedo
Primavera Verão Outono Inverno
Produto do Amor Conjugal de Marichá e Maribel
Protestado Felix Correa
Radigunda Cercená Vicensi
Remédio Amargo
Renato Pordeus Furtado
Ressurgente Monte Santos
Restos Mortais de Catarina
Rita Marciana Arrotéia
Rocambole Simionato
Rolando Caio da Rocha
Rolando Escadabaixo
Rômulo Reme Remido Rodó
Safira Azul Esverdeada
Sansão Vagina
Sebastião Salgado Doce
Segundo Avelino Peito
Sete Chagas de Jesus e Salve Pátria
Simplício Simplório da Simplicidade Simples
Soraiadite das Duas a Primeira
Telesforo Veras
Tropicão de Almeida
Última Delícia do Casal Carvalho
Último Vaqueiro
Um Dois Três de Oliveira Quatro
Um Mesmo de Almeida
Universo Cândido
Valdir Tirado Grosso
Veneza Americana do Recife
Vicente Mais ou Menos de Souza
Vitória Carne e Osso
Vitimado José de Araújo
Vitor Hugo Tocagaita
Vivelinda Cabrita
Voltaire Rebelado de França
Wanslívia Heitor de Paula
Zélia Tocafundo Pinto


Os irmãos Epílogo, Verso, Estrofe, Poesia e Pessoína Campos.
As irmãs Xerox, Autenticada e Fotocópia
Os irmãos Cedilha, Vírgula, Cifra e Ponto
As irmãs Defuntina e Finadina.
As irmãs Dialinda e Noitelinda.
Os irmãos Rebostiana e Euscolástico.
Os irmãos Creio Em Deus Pai Kramer e Espírito Santo Riograndense Kramer.
O caso do pai Fredolino e do filho Merdolino.
O flamenguista fanático que batizou seus filhos com nomes do tipo: Flamena e Zicomengo.
Sem falar numa família inteira, no Sul do Brasil, cujo sobrenome é Cachorroski.
E tem o caso dos dois irmãos chamados Zalboeno e Zauxijoane. "Zalboeno" foi montado através de combinações com o nome do Balboeno, ex-jogador de futebol da Argentina. E "Zauxijoane" é: Za (de Zalboeno), Auxi (Auxiliadora, a mãe), Joa (João, o pai) e Ne (Nordeste, a região onde nasceu).

Combinações estranhas são comuns. Exemplos: Kêmula Katrine, Liney Lindsay, Reimar Rainier...
E também combinações entre nomes de irmãos: Zigfrid, Zigfrida, Zingrid.

Nomes de personalidades também costumam batizar diversas pessoas pelo Brasil afora. Exemplos:

Adolpho Hitler de Oliveira
Anjo Gabriel Rodrigues Santos
Charles Chaplin Ribeiro
Elvis Presley da Silva
Hericlapiton da Silva
Ludwig van Beethoven Silva
Maicon Jakisson de Oliveira
Marili Monrói
Marlon Brando Benedito da Silva
Sherlock Holmes da Silva

Na época do seriado Dallas, eram comuns nomes como: Pâmela, Suelen, Jotaerre, Biull...

Mas os próprios artistas não ficam atrás. Os filhos da cantora Baby do Brasil (antigamente conhecida como Baby Consuelo) se chamam: Sarah Sheeva, Zabelê, Nana Shara, Kriptus Rá Baby, Krishna Babye e Pedro Baby.


E há os clássicos erros de cartório ou mesmo dos pais, que não sabe como se escreve o nome...
Por exemplo, uma pessoa chamada Merco (era para ser Américo...).
E tem uma mulher chamada Jafa Lei. O diálogo no cartório:
- "Qual o nome?"
- "Já falei..."
E como é difícil acertar o nome Washington. Tem Uoston, Woxingtone, Oazinguito...
E tem o caso de uma empregada doméstica, daquelas bem simples, deu à filha o nome de Madeinusa. Quando uma pessoa da casa foi perguntá-la o motivo do nome, ela respondeu inocentemente: É que eu estava pegando suas roupas para lavar e li na etiqueta de sua camiseta a palavra "Made in USA", eu achei tão lindo...

Ainda não acabou !!!...

Há também o casal Robeto Grosso e Patricia Pinto
A moça ficou com o nome de casada: Patricia Pinto Grosso
os irmãos: Epílogo, Verso, Estrofe, Poesia e Pessoína Campos;
os irmãos: Xerox, Autenticada e Fotocópia;
os irmãos: Zigfrid, Zigfrida, Zingrid, Ingrid;
os irmãos: Orlaneide Araújo Silva e Orlanílson Araújo Silva,
os irmãos: Phebo Lux Rochester (em homenagem aos sabonetes e ao laboratório) e Godson ("filho de Deus", em inglês)

Sem falar numa família inteira, no Sul do Brasil, cujo sobrenome é Cachorroski.

No Rio Grande do Norte, há uma família cujos nomes dos filhos são os números em francês, na ordem de nascimento:
Un Rosado, Deux Rosado, Trois Rosado, Quatre Rosado, Cinq Rosado etc.
Nossa fonte não sabe ao certo quantos são, mas tem conhecimento de um Vingt Un Rosado (21)...

E tem o caso do flamenguista fanático que batizou seus filhos com nomes do tipo: Flamena e Zicomengo.

E há os clássicos erros de cartório ou mesmo dos pais, que não sabem como se escreve o nome...
Há, por exemplo, uma pessoa chamada Merco (era para ser Américo...).
E tem uma mulher chamada Jafa Lei. O diálogo no cartório: "Qual o nome?" "Já falei..."
E como é difícil acertar o nome Washington. Tem Uoston, Woxington e Oazinguiton...

Casamentos costumam render belos sobrenomes.
Uma moça da família Rego casou-se com um rapaz cujo sobrenome de família era "Barbudo".
Não deu outra: o sobrenome da moça ficou "do Rego Barbudo".
Tem um casal de nomes Adolfo Penteado e Elizabeth Rego, portanto os filhos são legítimos "Rego Penteado".
E há o caso de uma mulher que, depois de casado, ficou com o nome Cármem Melo Pinto.
Um outro casal, mais discreto, preferiu manter os nomes de solteiro, mesmo após o casamento. Ele se chama José Francisco Pinto e ela, Maria José Brochado.

Na cidade de Mogi das Cruzes, uma das maiores colônias japonesas do Brasil, um casamento entre duas famílias tradicionais acabou se tornando em motivo de piada.
A moça se chamava Mitiko Kudo e o seu noivo, Jorge Endo.
Na euforia do casamento, esqueceram que o nome que seria adotado pela futura Sra. Endo traria sérios dissabores para a mesma. Esqueceram e o nome da moça acabou ficando assim: Mitiko Kudo Endo

8 de nov. de 2009

Golfinhos filmados jogando volei com agua-viva



Depois falam que não são inteligentes…

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Amanhã é segunda-feira!



Muitos vão dizer "Cara que merda, vou ter que trabalhar", outros muitos vão dizer "Cara que merda, vou ter que estudar" e uma minoria vai dizer (nosso administrador)"Cara que merda, vou ter que acordar" (rezem pra que ele não leia isso)

Bem eu sei que ninguém quer ir trabalhar, estudar ou acordar amanhã, e eu não quero postar amanhã então, se lembre que terça, quarta, quinta e sexta você terá que fazer a mesma coisa, e as vezes até no sábado! Porem sem isso o final de semana não teria graça, então diga , amanhã vai ser o dia mais chato da minha vida, com prazer para que você tenha mais prazer em dizer "Aleluia o final de semana chegou"

Mas agora só depois de 5 dias cansativos até lá.

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7 de nov. de 2009

Black Metal Vs White Metal




Não, não é metal de pretos contra metal de branco, não existe preconceito no metal (to mentindo é claro que existe)

Porém para que vocês não venham me chamar de racista, vou lhes dizer o que é black metal e o que é white metal.

Black metal: Letras satânicas e pagãs e as vezes com conteudo de neo-nazismo
White metal: Letras que tem conteúdo cristão, ou seja a mais certinha.

Deixo aqui uma banda brasileira e outra americana, uma de black metal, e outra de white metal

Eterna - Epiphany - White Metal - Brasileira



Marduk - Christraping Black Metal - Black Metal - Americana



Tradução de Epiphany do Eterna
Clique aqui

Tradução do Christraping Black Metal do Marduk
Clique aqui

Se você ainda ta lendo, saiba que existe uma vertente do black metal chamada unblack metal, que fala de letras cristãs! o "un" em inglês quer dizer negação, essa vertente é muita vezes atacadas por bandas de black metal mais "tradicionais"

E existe mais vertentes pra esses dois sub-gêneros do heavy metal

Agora com uma frase do massacration eu termino o post, se deus é brasileiro o diabo é americano.

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6 de nov. de 2009

Possuída por uma entidade

Minha tia Lú deu à luz duas meninas em março de 2006, depois de alguns meses, uma outra tia, a Cleide veio do nordeste para ajudar a cuidar das crianças, assim minha tia Lú poderia voltar a trabalhar. A rotina dessa minha tia que veio do nordeste era a seguinte: acordar, cuidar das crianças o dia todo, limpar a casa, cozinhar e deitar para dormir, sempre assim... semana após semana. Imaginem como é complicado fazer todas essas tarefas e cuidar de duas crianças gêmeas. Nós da família alertávamos minha tia Lú de que chegaria uma hora que a tia Cleide não iria agüentar essa rotina, já que víamos o quanto ela estava desgastada e estressada. O detalhe dessa história é que a tia Cleide é uma pessoa que jamais fala em Deus, e por qualquer coisa diz palavrões ou palavras como “inferno” ou “coisa do Cão”.

Com essa rotina as brigas entre as duas eram cada vez mais freqüentes e a tia Cleide ia guardando mais ódio e rancor. Até que no dia 1° de janeiro tivemos uma surpresa. Nos assustamos com minha tia Lú e seu marido aqui no portão de casa pedindo para que os ajudasse. As gêmeas chorando muito, a tia Lú também, dizendo que a tia Cleide queria matá-la e que estava possessa. Logo eu, minha mãe e irmã corremos para a casa da tia Lú, e falamos para ela ficar aqui em casa.

Chegando na casa já estava o seu Pedro e a Rô – um casal vizinho de minha tia e amigos nossos – e seguravam minha tia Cleide, fazendo orações. Logo depois também chegaram uma outra tia minha e seu marido. Todos começamos a orar. O seu Pedro já foi membro muito ativo de uma igreja evangélica, já passara por situações semelhantes com alguns membros, e ele me deu a missão de ler repetidas vezes o salmo 21. Minha irmã é kardesista e também já vira situação igual. Logo os dois tomaram comando, dizendo o que devíamos fazer... minha tia Cleide estava possuída por algum espírito ruim.

Quanto mais orávamos mais minha tia se debatia, dizia com uma voz grossa para as orações, que queria mais ódio entre as duas tias, queria ficar alí, para ter mais ódio... depois que queria a minha tia Cleide para “ele”. Gritava, grunhia, fazia sons aterrorizantes... ficamos nessa situação por mais de uma hora, até que aos poucos a tia Cleide, ou o que estava com ela foi se acalmando. Paramos com as orações. A tia Cleide estava calma, mas ainda falava com a voz grossa que não era sua. Dizia para irmos embora. Com nossas recusas, esse espírito disse que iria embora, e de repente a tia Cleide ficou com sua voz normal. Ela se levantou tomou água e foi se sentar no quintal. Tudo parecia ter voltado ao normal. Mas seu Pedro e minha irmã sabiam que não.

Minha tia Cleide perguntava o que tinha acontecido e por que estávamos ali. Minha irmã pediu-me para andar pela casa, para ver se eu conseguia sentir alguma coisa, pois ela se seu Pedro tinham certeza de que aquele espírito não tinha ido embora, logo comecei a andar pela casa. Passei pela cozinha, corredor, quartos e banheiro, tudo parecia normal, mas quando entrei na sala e me aproximei da porta senti alguma coisa ruim, sensação essa que não consigo explicar, um misto de calafrio e ar pesado... fiquei parado por alguns instantes, ali. Tive certeza do que era aquilo. Voltei para onde estava minha irmã e disse a ela e seu Pedro: "Senti algo ruim na sala, esse espírito está no canto da porta da sala".

Nesse instante levei um susto, olhei para minha tia Cleide e ela estava olhando para nós três, e por alguns instantes ela fez uma careta horrível, demoníaca. E voltou a falar com voz grossa que não sairia dali e que queria ver uma desgraça. Que minha tia Cleide o chamou com sua raiva e que agora não iria sair de lá.

Ficamos por horas lutando para que essa entidade fosse embora, orações e orações, minha irmã ordenando para que fosse embora, pois os espíritos de luz eram mais fortes, seu Pedro dizendo que o Espírito Santo era maior... e assim foi por várias horas. Até que enfim essa entidade foi embora. Eu andava pela casa e não sentia mais nada. No dia seguinte a tia Cleide voltou para o nordeste.

Confesso que foram momentos que não quero mais passar. Não me esqueço da face da tia Cleide com aquela expressão demoníaca.

PS: Mudei os nomes de todos por uma questão ética.

5 de nov. de 2009

Alguma coisa no Espelho

Na virada do ano de 2008 meu primo veio passar a festa comigo. Tudo foi bem até a hora de dormir. Arrumei o quarto de hóspedes para ele dormir, mas no meio da madrugada acordei com ele batendo na porta do meu quarto e dizendo que algo mexia-se na cama ao lado dele. Então disse a ele que poderia dormir no meu quarto, porém em uma rede. Ele aceitou, armei a rede para ele e ele deitou-se. Eu fiz o mesmo em minha cama e dormi logo, porém novamente acordei com ele batendo em meu ombro e dizendo que alguma coisa de dentro do meu espelho olhava para ele. Eu acendi a luz e disse à ele que era somente uma impressão, mas mesmo assim mudei a rede dele de lugar e a coloquei por cima da minha cama.

Novamente, algum tempo depois, ele me acordou dizendo a mesma coisa: que o que olhara pra ele do espelho continuava olhando. O espelho ficava no centro da parede. Meu primo já estava pálido, então decidi tirar o espelho da parede e colocar pra fora do quarto. Coloquei na parede ao lado da porta do meu quarto e voltei pra dormir. Pouco antes de amanhecer acordei com o grito do meu tio e todos saíram correndo dos quartos. Meu tio estava apavorado. Ele disse que levantou-se para beber água e ao abrir a porta se deparou com alguém olhando pra ele, acendeu a luz no mesmo momento e viu que era meu espelho encostado na parede no corredor. Depois disso ninguém mais conseguiu dormir.

Eu não me livrei do espelho porque nunca vi nada e este foi um dos únicos presentes que ganhei de meu pai.

Algumas vezes tenho a sensação de ter alguém me olhando da direção do espelho, mas nunca vi algo concreto.

OBS: Quando eu era criança, antes de trocar de roupa cobria todos os espelhos de meu quarto, inclusive este, pois sentia que alguém me olhava. Mas com o tempo considerei isso uma bobagem e parei. Mas ainda tenho minhas dúvidas...

Relato de uma pessoa.

2 de nov. de 2009

A Bruxa de Salem: Laurie Cabot


Laurie Cabot, hoje com 76 anos, nasceu em 1933 na cidade de Wewoka. Seu nome era Mercedes Elizabeth Kearsey. Desde criança mantinha sua admiração pelo ocultismo e o mundo sobrenatural. A primeira bruxa que viu na mídia foi a do filme “A Branca de Neve e os Sete Anões”. Para ela não existia somente feitiço do mal, afinal o beijo do príncipe que despertou a Branca de Neve não seria um feitiço, um tipo deu magia do bem?


Por outro lado, a bíblia era confusa... enquanto o livro sagrado ensinava que as bruxas deveriam morrer (inquisição), incoerentemente ele também ensina que devemos amar uns aos outros e não se deve matar ninguém?! – “Moises não recorreu à magia quando desafiou o faraó. E Jesus quando nasceu... Ele foi visitado pelos três reis magos, que eram na verdade astrólogos e feiticeiros”. Apesar de ter aprendido que Maria era uma pessoa comum que deu a luz a um Deus... Isto não fazia sentido em sua cabeça – “Como pode alguém crer que uma mulher comum faria tal feito divido, por conta ela era no mínimo muito especial, me pergunto se ela não seria verdadeiramente uma deusa. Ela tinha poder demais.”

Sua primeira experiência sobrenatural ocorreu mesmo numa igreja católica. Foi quando entrou em estado de transe durante uma oração, nesta época ela tinha 6 anos. Depois vieram as experiências cognativas (presságios), onde conseguia prever fatos corriqueiros dias antes de acontecerem. É claro que para uma criança tudo isso era estranho e bizarro. Mas Laurie absorvia as novas experiências com muita rapidez e sensatez.

Durante sua adolescência, os contatos com espíritos e sua curiosidade aumentava sua fome por mais conhecimento, foi quando aprendeu sobre porções e cura. Tudo o que lhe parecia natural, para seus amigos era na verdade manifestações sobrenaturais, com isso a discriminação e o isolamento social foi uma conseqüência inevitável.

Mas atualmente as coisas mudaram muito. Cresceu acreditando que poderia sim existir bruxas do bem, que fazem porções para curar e ritos para promoverem o bem estar da das pessoas.

Famosa no mundo inteiro e pioneira da divulgação da bruxaria nos Estados Unidos, publicou livros que viraram best sellers. Títulos como: The Power of the Witch, The Witch in Every Woman, Celebrate the Earth foram traduzidos para diversos idiomas.

Hoje quando ela sai pelas ruas de Salem com toda a sua indumentária com certeza ainda provoca espanto em muitas pessoas, mas também admiração.

Em Salem, Laurie Cabot é muito conhecida, uma verdadeira celebridade, chegou ser declarada pelo poder publico com “Bruxa Oficial de Salem”. O que tornou sua loja que antes vendia somente ervas, porções e tarot num verdadeiro ponto turístico.

VIDEO
Este documentário está em inglês... Mas tem boas imagens da Laurie Cabot e de seus seguidores em Salem. Dá para ter uma idéia de como eles se vestem e como é o local em que vivem.

Especial Halloween


A palavra Halloween tem sua origem na igreja católica e vem da contração feita de maneira errada da expressão "All Hallows Eve" que significa Dia de Todos os Santos, e corresponde ao dia Primeiro de Novembro, que no catolicismo é o dia de reverencia aos Santos mortos. Mas no 5o.Século Antes de Cristo, na Irlanda Céltica, o verão terminava oficialmente no dia 31 de outubro. Esse dia marcava o início do ano céltico e era comemorado com um feriado denominado Samhaim. A história diz que, naquele dia, os espíritos desencarnados de todos aqueles que morreram no decorrer do ano, voltavam na busca de corpos de pessoas vivas nas quais eles habitariam durante o ano que se iniciava. Acreditava-se que essa era a única esperança de vida após a morte (Panati). Os celtas acreditavam que todas as leis de tempo e espaço ficavam suspensas durante este tempo permitindo aos espíritos um interrelacionamento com os vivos. (Gahagan).

Naturalmente, os que estavam vivos não queriam ser possuídos pelos espíritos dos mortos. Então, na noite de 31 de outubro, os habitantes dos vilarejos apagavam os fogos em suas casas, para torná-las frias e indesejáveis. Eles então se vestiam com roupas fantasmagóricas e realizavam desfiles barulhentos pela vizinhança, sendo tão destrutivos quanto possível, de maneira a assustar e amedrontar os espíritos que estavam a procura de corpos para possuí-los (Panati).

Durante a era Romana, estes adotaram as práticas célticas como se fossem suas. Porém, na medida em que a crença na possessão foi perdendo terreno, a prática de se vestir como espantalhos, fantasmas e bruxas foi transformada de uma crença religiosa para um cerimonial apenas.

Então, apesar de alguns cultos e trabalhos satânicos terem adotado o Halloween como seu feriado favorito, o dia não teve origem em nenhuma prática demoníaca como algumas pessoas suspeitam. Ele cresceu a partir dos rituais de celebração do ano novo pelos celtas e de rituais europeus na idade média. Hoje o Halloween é apenas o que cada um faz dele, bem ou mal.

Símbolo do Halloween - Jack-O-Lantern

Desde 1965 a UNICEF. Agência das Nações Unidas, tem feito recolhimento de dinheiro para o fundo infantil das Nações Unidas, nessa festa o símbolo do Halloween é o JACK-O-LANTERN (nome possivelmente derivado do vigia noturno) É uma abóbora com orifícios cavados e com a aparência demoníaca e com uma vela acesa no seu interior. As cores laranja e preta

A Abóbora-lanterna, (em inglês Jack-o-lantern) tem origem no folclore irlandês. Segundo a estória, um homem chamado Jack, que era um notório beberrão e trapaceiro, fez um trato com o Diabo que estava em cima de uma árvore. Jack esculpiu a imagem de uma cruz no tronco da árvore, como uma armadilha para prender o Diabo em cima da árvore. Jack fez então um acordo com o Diabo: se ele nunca o tentasse ou atormentasse, Jack apagaria a cruz e o deixaria descer da árvore.

De acordo com o conto, depois que Jack morreu, sua entrada no céu foi negada por causa do seu trato com o Diabo. Todavia no inferno o diabo temendo suas brincadeiras não o quis, então o diabo, que tinha virado seu amigo, deu uma vela para iluminar seus caminhos. Jack então ficou com a vela, sendo única , teria que durar a eternidade de para que ela nunca apagasse, ele a colocou dentro de um nabo. O nabo foi esculpido para ficar oco e com buracos para dar passagem a claridade emitida pela luz da vela.

Originalmente os irlandeses usaram nabos para fazerem suas Lanternas de Jack. Porém, quando os imigrantes chegaram aos Estados Unidos, eles encontraram as abóboras, muito mais adequadas do que os nabos e, até hoje, é o símbolo mais marcante do evento.

Travessuras ou Gostosuras

O costume do trick-or-treating (travessura-ou-gostosuras : dê-nos coisas gostosas ou faremos travessuras) parece ter origem em um costume europeu do século 9 chamado "Souling". No dia 2 de Novembro, Dia de Todas as Almas ou Dia dos Mortos, os cristãos andavam de Vila em Vila para ganharem as chamadas "Soul Cakes", ou tortas feitas com pedaços quadrados de pão e groselha. Quanto mais tortas recebiam, mais orações eles prometiam em memória dos parentes mortos daqueles que doavam as tortas. Naquela época, acreditava-se que os mortos permaneciam num limbo por um período de tempo após a morte e, através de orações, mesmo de estranhos, aconteceria a passagem do limbo para o céu.

Acreditava-se também na cultura celta que para se apaziguar espíritos malignos, era necessário deixar comida para eles. Esta prática foi transformada com o tempo e os mendigos passaram a pedir comida em troca de orações por quaisquer membros mortos da família. Também neste contexto, havia na Irlanda a tradição, que um homem conduzia uma procissão para angariar oferendas de agricultores, a fim de que sua colheitas não fossem amaldiçoadas por demônios. Uma espécie de chantagem, que daí deu origem ao "travessuras ou doces" "Trick or Treat".

O costume do Halloween foi trazido para os Estados Unidos na década de 1840 pelos imigrantes irlandeses que saiam de seu país pela escassez de seu principal alimento, a batata. Nessa época, a travessura (brincadeira) favorita na Nova Inglaterra (nos Estados Unidos), era escrever sobre as paredes das casas e retirar as trancas dos portões (Panati).

O dia 31 de outubro

O dia 31 de outubro não é uma escolha por acaso. No calendário celta, este é um dos quatro principais dias de descanso das bruxas, os quatro dias de "meio trimestre". O primeiro, 2 de fevereiro, conhecido como Dia da Marmota, honrava a Brigite, a deusa pagã da cura. O segundo, um feriado de maio chamado Beltane, era entre os bruxos, o tempo de plantar. Neste dia os druidas executavam ritos mágicos para incentivar o crescimento das plantações. O terceiro, uma festa de colheita em agosto, era comemorado em honra ao deus sol, a divindade brilhante, Lugh. Esses três primeiros dias marcavam a passagem das estações, o tempo de plantar e o tempo de ceifar, bem como o tempo da morte e ressurreição da Terra. O último, Samhain, marcava a entrada do inverno. Nesse tempo, os druidas executavam rituais em que um caldeirão simbolizava a abundância da deusa. Dizia-se que era tempo de "estado intermediário", uma temporada sagrada de superstição e de conjurações de espírito.

Para os druidas, 31 de outubro era a noite em que Samhain voltava com os espíritos dos mortos. Eles precisavam ser apaziguados ou agradados; caso contrário, os vivos seriam ludibriados. Acendiam-se enormes fogueiras nos topos das colinas para afugentar os espíritos maus e aplacar os poderes sobrenaturais que controlavam os processos da natureza. Recentemente alguns imigrantes europeus, de um modo especial os irlandeses, introduziram o Halloween nos Estados Unidos. No final do século passado, seus costumes se haviam tornado populares. Era ocasião de infligir danos às propriedades, e consentir que se praticassem atos diabólicos não tolerados noutras épocas do ano.

A Igreja Católica celebrava originalmente o "Dia de Todos os Santos" no mês de maio e não dia 1 de novembro como é feito atualmente. O Papa Gregorio III, em 835, tentando apaziguar a situação nos territórios pagãos recém conquistados no noroeste da Europa, permitiu-lhes combinar o antigo ritual do "Dia de Samhain" ou "Vigília de Samhain" (algo parecido com o que os católicos fizeram no Brasil com os deuses africanos e os santos da igreja no tempo da escravidão). O Panteão de Roma, templo edificado para adoração de uma multiplicidade de deuses, foi transformado em igreja. Os cristãos celebravam ali o dia dos santos falecidos no dia posterior ao que os pagãos celebravam o dia de seu Senhor dos Mortos.

Druidas

Estes eram membros de um culto sacerdotal entre os celtas na antiga França, Inglaterra e Irlanda que adoravam deuses semelhantes aos dos gregos e romanos, mas com nomes diferentes. Pouco se sabe sobre eles, pois os sacerdotes passavam seus ensinamentos apenas oral-mente jurando e fazendo jurar segredo. Algumas práticas porém são conhecidas. Eles moravam nas florestas e cavernas, e diziam dar instruções, fazer justiça e prever o futuro através de vôo de pássaros, do fogo, do fígado e outras entranhas de animais sacrificados. Os druidas também ofereciam sacrifícios humanos e tinham como sagrados a lua, a "meia-noite", o gato, o carvalho, etc. Os druidas foram dizimados pelos romanos na França e Inglaterra antes do final do primeiro século, mas continuaram ativos na Irlanda até o quarto século.

Bruxas e fantasmas

Os antigos druidas acreditavam que em uma certa noite (31 de outubro), bruxas, fantasmas, espíritos, fadas, e duendes saiam para prejudicar as pessoas.

Lua cheia, gatos e morcegos

Acreditava-se que a lua cheia marcava a época de praticar certos rituais ocultos. O gato estava associado as bruxas por superstição. Acreditava-se que as bruxas podiam transferir seus espíritos para gatos, então acreditava-se que toda bruxa tinha um gato. O gato era tido como "um espírito familiar" e muitos eram mortos quando se suspeitava ser uma bruxa. Os druidas também tinham os gatos como animais sagrados, acreditando terem eles sido seres humanos transformados em gatos como punição por algum tipo de perversidade. Representavam portanto seres humanos encarnados, espíritos malvados, ou os "espíritos familiares" das bruxas. A cor do gato originalmente não era um fator importante. O morcego, por sua habilidade de perseguir sua presa no escuro, adquiriu a reputação de possuir forças ocultas. O mamífero voador também possuía as características de pássaro (para o ocultismo, símbolo da alma) e de demônio (por ser noturno). No período medieval acreditava-se que demônios transformavam-se em morcegos.

As máscaras e fantasias

As máscaras têm sido um meio de supersticiosamente afastar espíritos maus ou mudar a personalidade do usuário e também de comunicação com o mundo dos espíritos. Acreditava-se enganar e assustar os espíritos malignos, quando vestidos com máscaras. Também em outras culturas pessoas tem usado máscaras para assustar demônios que acreditavam trazer desastres como epidemias, secas, etc. Grupos envolvidos com magia negra e bruxaria também usam más-caras para "criar uma ligação" com o mundo dos espíritos.

As cores usadas no Halloween, o laranja e o preto, também tem sua origem no oculto. Elas estiveram ligadas a missas comemorativas em favor dos mortos, celebradas em novembro. As velas de cera de abelha tinham cor alaranjada, e os esquifes eram cobertos com tecidos pretos.

As fogueiras

A palavra inglesa para fogueira (de acampamento, festas, etc.) é "Bonfire". Alguém pode até pensar que quer dizer "fogo bom", mas na verdade vem de "Bone" (osso) + "Fire" (fogo). Nas celebrações da "Vigília de Samhain" nos dias 31 de outubro, os druidas acreditavam poder ver boas coisas e mal agouros do futuro através do fogo. Nestas ocasiões, os druidas construíam grandes fogueiras com cestas de diversos formatos e queimavam vivos prisioneiros de guerra, criminosos e animais. Observando a posição dos corpos em chama, eles diziam ver o futuro. Mais tarde, mulheres, crianças, filósofos e cientistas foram "assados" vivos por católicos, calvinistas e luteranos.

O Halloween hoje

O Halloween tem outros aspectos negativos além de sua herança pagã arraigada na bruxaria e sua ênfase sobre o diabo e as trevas. Alguns vândalos estão mais interessados em brincadeiras de mau gosto do que em festas. Há vários casos de criminosos e loucos distribuindo balas envenenadas ou guloseimas contendo agulhas ou lâminas. Outro perigo é o de que os motoristas não vêem as crianças com trajes típicos de cores escuras andando em ruas escuras. Todavia, tais associações com o mal não indicam que os pais que permitem celebrações do Halloween estejam colaborando com o diabo. Mas seria difícil você pensar numa virtude positiva nos festejos do Halloween. Seu simbolismo envolve demônios, fantasmas, morte, trevas, esqueletos, medo e terror.

Comunicação com os Mortos



... Logo após os primeiros passos da pesquisa, os próprios pioneiros passaram ao contra-ataque. Isto é, não ficaram somente na espera de casos espontâneos e na observação dos fenômenos apresentados pelos médiuns, senão que passaram a arquitetar experiências em certas condições ou características que pudessem garantir se de fato havia ou não comunicação dos mortos.

Um dos fundadores da Sociedade de Pesquisas Parapsicológicas, o Dr. Myers, tomou a iniciativa. O pesquisador, em absoluto segredo, deve colocar uma frase-senha num envelope fechado e lacrado e deixá-lo sob a vigilância da Sociedade. O envelope devia ficar lacrado até depois da morte do pesquisador.

Por outra parte, por mais dados de “identificação” que aparecessem, se não aparecesse a senha seria prova irretorquível de que não se trata de comunicação dos espíritos dos mortos, mas sim de telepatia entre vivos.

Myers escolheu uma senha que não fosse facilmente dedutível por alguém que o conhecesse bem. Após a morte de Myers, numerosos médiuns afirmaram receber comunicações de seu espírito. Especial destaque foi dado a prestigiada médium Sra. Thompson por suas maravilhosas qualidades de adivinhação. Bastante tempo depois, também, encheu de esperanças outra médium psicógrafa, famosíssima e culta, a Sra. Verral: perfeitamente “identificou” o espírito de Myers. Por fim, quase quatro anos após a morte de Myers, a Sociedade de Pesquisas Parapsicológicas decidiu abrir o envelope. E o fracasso foi contundente e cruel: nenhum de tantos parlapatões médiuns nem as estrelas Sras. Thompson, Verral, Piper e Willer apresentaram absolutamente nada que tivesse o mínimo parecido com a senha.

Visivelmente decepcionado pelo fracasso da experiência de Myers, o Dr. Hodgson jurou que ele, após sua morte, conseguiria, ou então todos deveriam renunciar definitivamente à hipótese da comunicação dos espíritos.

Deixou uma senha num envelope lacrado e selado, guardado no cofre da Sociedade. Morreu subitamente. A Sra. Piper, com efeito, recebeu muitas mensagens. O “espírito de Hodgson” conversava, discutia, animava os outros pesquisadores, exaltava o espiritismo.

Em 69 sessões com a Sra. Piper, o “espírito de Hodgson” mostrava todo o seu desejo de provar, dia após dia, a comunicação e a sua identidade. A médium remedava inclusive a voz de Hodgson, com perfeição. Para os espíritas, “agora sim”. Tinham certeza... Com ar de triunfo, esperavam a abertura do envelope. Abriu-se. Agora, também não! Da senha, nem vestígio! Nem Hodgson conseguiu! Agora todos deveriam renunciar definitivamente à hipótese da comunicação. Como a própria Piper haveria de concluir: “Devo dizer em verdade que não creio que os espíritos jamais tenham se comunicado por intermédio de mim em transe. Jamais disse alguma coisa que não estivesse latente no meu espírito ou no espírito de qualquer outra pessoa presente ou, enfim, no espírito de alguma pessoa ausente, mas viva em alguma parte deste mundo”. No presente ou no passado e mesmo no futuro. Mas viva. Telepatia entre vivos.

2 - MORTO, QUAL É A SENHA? (2.º de 3)

Acima vimos que os fundadores da Sociedade de Pesquisas Parapsicológica, internacional, organizaram a experiência em série de guardar em vida uma senha para ser revelada depois da morte. Sem a senha, certamente não seria comunicação dos mortos, senão telepatia entre vivos.

Williams James, o famoso filósofo e psicólogo da Universidade de Harvard, quis ele próprio colaborar na experiência da senha.

Pouco antes de morrer, enviou desde EUA carimbado o envelope com a senha. Guardou-se cuidadosamente no cofre da Sociedade.

Um mês após a morte já começaram os médiuns de diversos lugares a afirmarem que estavam recebendo mensagens de W. James. Por exemplo, o Sr. Ayer, presidente do “Tabernacle Spirite” garantia que estava em comunicação com o sábio pesquisador americano. E a afirmação fez tanta mais força quanto que publicava em nome de Williams James: “Eu acabo de acordar para uma vida que supera tudo o que eu pude conceber durante toda a minha vida terrestre, ‘dizei aos meus amigos que eu lhes transmitirei uma mensagem que lhes provará claramente minha personalidade’”.

Os pesquisadores pensavam que poderia tratar-se precisamente de senha. A esperança, especialmente dos espíritas, era tanto maior quanto que o “espírito de W. James” acabava de assegurar que “acordara para uma vida que superava tudo o que pode conceber...”. Sem dúvida plena lucidez! O entusiasmo que viu nos pesquisadores animou mais ainda o Sr. Ayer, que ficou cheio de confiança que os convenceria...

Mas... quando mais ou menos veladamente exigiram a senha..., o Sr. Ayer contrariando a lucidez que até agora atribuíra ao “espírito”, desculpou-se alegando que “como todos aqueles que acabem de morrer, James encontrava-se um pouco perturbado pela passagem à nossa vida. Ainda não encontrara a calma necessária para revelar-nos os mistérios do além, mas não tardaria!”

Queriam a senha. Não os mistérios do além. Só a senha. “Não tardaria”, acontece que a Sociedade ainda está esperando...

Camille Flammarion quando jovem, foi colaborador íntimo de Allan Kardec. Cesare Lombroso foi famoso psiquiatra e jurista. Ambos estavam profundamente interessados na experiência da senha. Deixaram suas senhas em envelopes lacrados.

Enquanto “esperava” o tempo de cumprir a promessa, Flammarion induziu a Sra. Werner, desenganada pelos médicos, a realizar a experiência. E foi total o fracasso nada menos que com Eusapia Palladino, a mais famosa médium de todos os tempos.

Ao seu tempo morreram Lombroso e Flammarion. E... até hoje não apareceram as senhas de nenhum dos três!

Provavelmente ninguém estava mais decepcionado do que Sir Oliver Lodge. Tendo morrido seu filho Raymond, Lodge estava doentiamente convencido de que recebia mensagens do além... O famoso físico garantia cada dia mais que quando ele próprio morresse, provaria a comunicação...

Deu-se a si mesmo bastante tempo para reestruturar-se no além (!?), ou para poder requerer aajuda de outros “desencarnados” realmente em condições de ser “espíritos-guias”: O envelope só poderia ser aberto muito depois da morte de Lodge. Assim também dava muito tempo aos intentos de muitos médiuns...

A Sociedade de Pesquisas carimbou com seu selo o envelope a 10 de junho de 1930. Morreu dez anos mais tarde, a 22 de agosto de 1940. Mas o envelope só poderia ser aberto a 19 de maio de 1951. Entre a escrita e abertura, 24 anos!

A quantidade de médiuns que aceitaram o desafio é inumerável. “Oficialmente”, apresentaram-se à Sociedade e ela controlou nada menos que 130 médiuns de prestígio. E a senha? Abriu-se o envelope na data prevista. Expectativa enorme... Ninguém adivinhara! A Sociedade divulgou que se tratava de quinze notas musicais. E nem assim, até hoje NINGUÉM reproduziu a senha!

Gurney e Sidgwick, que com Myers foram os principais fundadores da Sociedade deixaram também suas senhas.

Com a médium Sra. Willet manifestaram-se com toda a naturalidade e facilidade os “espíritos” de Gurney e de Sidgwick junto com os “espíritos” de Hodgson e de Myers. Todos convencidíssimos com tão maravilhosas e abundantes “provas de identificação”. Mas das senhas, precisamente das senhas, experiências de que tanto fizeram questão em vida, nada!

O espírito de Conan Doyle, apesar de ter sido em vida tão entusiasta do espiritismo, NÃO apresentou a senha até hoje, pese a que numerosíssimos médiuns afirmaram e ainda afirmam receber mensagens do célebre novelista inglês.

3 A EXPERIÊNCIA DA SENHA (3.º de 3)

Acima, vimos que os cientistas após a morte nunca conseguiram vir revelar a senha que em envelope lacrado deixaram na Sociedade de Pesquisas Parapsicológicas.

E conseguiu alguém fora da Ciência?

Houdini foi um dos melhores mágicos, e em evasões certamente o melhor de todos os tempos. Houdini morreu em outubro de 1926. Em 1929, a revista Graphic de New York explicava que Harry Houdini, pouco antes de sua morte, prometera que tentaria volver, se é que havia comunicação, e que como prova deixara com sua esposa, Beatrice, uma senha que só ele e ela conheciam. Mais ainda, comunicava também que Houdini estabelecera um prêmio de 10.000 dólares (soma muito elevada naquela época!) ao médium que recebesse a senha. A revista comunicava também que a senha constava de duas palavras.

Os juízes não concederam a ninguém o prêmio de 10.000 dólares.

Houve outra senha desconhecida de todos, em envelope lacrado, e para ser aberto após dez anos. Durante dez anos a viúva Beatrice freqüentou, numerosíssimas sessões de espiritismo. Em 1936, depois de célebre e quase pública sessão anunciada como último intento de contato, publicou que a senha nunca aparecera.

Em 1969, quando a BBC de Londres realizou um documentário para a tevê sobre a vida de Houdini, referiu que nenhum médium jamais apresentara nenhuma de outra senha de Houdini.

No Brasil, Monteiro Lobato prometera fazer largo uso da mediunidade psicográfica de Francisco Cândido Xavier – mas a fim de evitar mistificações - receoso das mortificações impostas a outros escritores nossos pela mediunidade nacional, deixou com Godofredo Rangel – diretor de dois jornais cariocas – senhas por que se daria a conhecer, caso baixasse. Monteiro Lobato morreu em São Paulo, em 1948. Chico Xavier, que não adivinhou nem a existência da “senha”, logo imitou o estilo. E os espíritas ficaram convencidos, como ficaram convencidos de que os melhores escritores brasileiros continuam suas obras pela psicografia do médium mineiro. Só que com Godofredo Rangel logo o desmentiu: faltavam as senhas.

Dona Ruth Fontoura – do Laboratório Fontoura - tem e mostrou ao nosso diretor padre Oscar Quevedo – outra senha deixada por Monteiro Lobato em envelope fechado e desconhecida por todos. Quando após as imitações de Chico Xavier foi aberto o envelope, nada de senha. A imitação de estilo de Monteiro Lobato é habilidade e mérito - não pequeno - de Chico Xavier, nada tendo a ver com a comunicação espírita do autor de “O Sítio do Pica-Pau Amarelo”.

O mesmo há que dizer, portanto por analogia, a respeito dos outros autores de língua portuguesa que Chico Xavier leu e imita... Em alemão, porém, em latim – língua de quem seria seu “espírito-guia”! –, nem sequer em espanhol – quase igual ao português – o “papa do espiritismo brasileiro”, ou só mínimas frases, bem curtas, manifestamente aprendidas de cor... Imitação de estilo, “ao modo de...”. Sem a senha e contra qualquer outra prova científica.

Freqüentemente nos livros dos mestres do espiritismo, ao tratar da experiência da senha, incluem-se casos que, embora tenham alguma analogia com esta experiência, na realidade não encaixam nela, como “O Ouvido de Diunysius”, que já fora expressamente citado dois anos antes da morte do Dr. Verral; a senha não secreta de Stead; o caso do Sr. Knox, onde o sobrevivente conhecia a senha e estava presente quando a médium adivinhou etc.

A senha poderia sair alguma vez, várias vezes, até muitas vezes. O importante e a comparação numérica dos êxitos “depois da morte” teriam que ser muito numerosos em comparação com os êxitos “antes da morte”. Mas foi plenamente ao contrário: Êxitos “antes da morte” em experiências mal arquitetadas, houve muitos; êxitos “depois da morte” nas condições científicas, não houve nenhum! Absolutamente nenhum! Por quê? Se a senha tivesse que provir dos espíritos dos mortos de quem nunca saiu e certamente nunca sairá, a comunicação dos mortos seria milagre de Deus. E Deus nunca faria um milagre como resposta a magia, que Ele proibiu.

Pretender com técnicas naturais obter efeitos sobrenaturais é magia e, portanto, herética, e, portanto, “vã esperança”, impossível.

Por Luiz Roberto Turatti, aluno do Centro Latino-Americano de Parapsicologia, CLAP (www.clap.org.br), dirigido pelo Prof. Dr. Padre Oscar González-Quevedo, S.J.